domingo, 27 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

bitter sweetener

Ela precisava de escrever com urgência. Andava tudo estagnado e confuso lá dentro. Já tinha passado um ano, um ano a amá-lo com altos e baixos, com esperança e sem esperar nada. Tentou esquecê-lo de várias formas, muitas tentativas, até que se deixou ir...começou a ignorar o que sentia. (Inconscientemente) ignorava-o. Às vezes parecia que estava chateada com ele, mas era tanto o contrário. Ela amava-o, mas não podia amá-lo, por tantas razões. Às vezes desejava que ele falasse nela, isso magoava-a profundamente e ao mesmo tempo prendia-a à terra e abafava-lhe as emoções.Era mesmo assim. Às vezes ela sentia a presença dele nas viagens de regresso a casa, ele estava em todo o lado, principalmente nela. Era uma tortura diária. Amar e não poder tocar, sentir, abraçar.Incompatibilidades da vida.

domingo, 6 de novembro de 2011

Coisas volatéis

Já não escrevia há muito tempo. Mas apetecia-lhe escrever muitas vezes. Não escrevia por preguiça ou cansaço ou porque simplesmente tinha passado o momento. Ao reler a última mensagem, apercebeu-se de como as coisas eram praticamente definitivas naquela altura. Passado uns dias tudo mudou. Impressionante. Já tinha tomado uma decisão: ou mudava e ficava ou mudava. Depois de uma semana atribulada de emoções, mudou e ficou. Sem querer tinha ficado mais perto dele, isso fazia-a feliz e magoava-a. Ultimamente magoava-a mais, sem saber...Isto são sub-mundos do sentir, ninguém via ou imaginava o que ia lá dentro, só ela sentia e sabia. À parte desse submundo, tudo corria bem. Sentia-se muito abençoada e afortunada pelo que tinha.