segunda-feira, 27 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
hoje
Hoje estiveram tão perto que se podiam ter beijado. Ela escutava-o com atenção e só conseguia olhar para a boca, os olhos, a pele. De vez em quando desviava o olhar. Era demasiado. Sentiu-se.
domingo das insónias
Ela já sabia que ía ser difícil adormecer. Então tomou algo para acalmar lá dentro. Ela não sabia porque é que isso acontecia, não via motivos para tal. Sentia-se bem no trabalho, inconscientemente alguma coisa a perturbava.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
As primeiras férias
Apesar de já ter tido férias noutras alturas, estas sabiam-lhe às primeiras. Estava na casinha dela. Apesar de serem férias, trataram-se de assuntos pendentes...carro, médico, exames. Visitaram-se amigos e regressou-se à base. Ter mudado de ares, acalmou-lhe o coração. Já não sabia se sentia a falta dele. Sentia a falta de algo, é certo.
sábado, 4 de junho de 2011
equlíbrio
Na manhã seguinte sentiu uma raiva dela própria por ser tão tonta. De acreditar em sonhos e fantasias. De se deixar enebriar pelo que sentia. Ficou desconsertada. Mas apesar de saber que não havia nada ali, não conseguia deixar de amá-lo. Às vezes não conseguia perceber certas coisas, a fotografia, o olhar que não mente. As palavras meigas. O ar rude. A preocupação. A namorada que parecia não existir. Por um lado ela queria tudo, por outro não queria nada. Pois assim bastava, senão a balança ficava desequilibrada.
demasiado
Foi até à praia, era um previlégio trabalhar a uns kilómetros da praia. Levou com ela companhia, um bloco de desenho, um mapa e um livro. A praia estava cheia, ela passou ao lado e dirigiu-se para um porto de abrigo. Um paraíso à beira mar, que provavelmente tinha aberto há um dia atrás e estava deserto, exactamente como ela tinha desejado. Um recanto no meio da multidão.E aí ficou algumas horas a desenhar e a ouvir o som do mar. O empregado de mesa, sorria de vez em quando, ela sorria também. Levantou-se e foi até à praia que estava quase deserta...maravilhoso. Sentou-se encostada ao muro a olhar para o mar e a procurar no mapa as próximas praias perto dali que ía explorar. Já não devia faltar muito para o sol se pôr. Leu um pouco ao som das ondas e aconchegada pelo calor. O sol já estava a descer lentamente ela foi andar junto à praia, poucos eram os que esperavam pelo momento da noite chegar, caminhou, fotografou, molhou os pés, respirou o pôr do sol e agradeceu. Já com a noite a cair, voltou, caminhou na areia. Ao sair da praia, olhou para um estranho que estava dentro de um café, não o conseguia ver nitidamente, a cortina semi-opaca escondia. Ele também olhava para ela, mas ela não o conseguia ver, mas sabia que era ele. O frio que sentia, passou a calor, o coração disparou desalmadamente, apressou-se e desapareceu dali o quanto antes, era demasiado. Entrou no carro e foi para casa com uma vontade de rir e de chorar e de gritar de amor.
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