quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Parvoíces da meia-noite

Ela escreve mais qualquer coisa, enquanto espera que a máquina de lavar roupa acabe o programa. São 23:31...por ela tinha sido mais cedo, mas nem tudo depende dela. Hoje foi mais um dia de trabalho bom e de busca pelo novo ninho. Uma busca à pressão. Rondam umas energias muito negativas por ali. Aquilo que pareceu fantástico inicialmente revela-se agora um desconforto constante. As coisas estão sempre a mudar, é mesmo assim a vida. Já nem se preocupa em demasia, não vale a pena. É tão bom escrever, mesmo nada que interesse. A sensação de despejar a alma é boa. E ninguém tem que levar com ela. Só esta folha de papel virtual. Tem de esperar mais umas dezenas de minutos. Estranhamente, a vida agora faz mais sentido. (...) Sente que a qualquer momento vai ser descoberta :) tem que disfarçar os olhares envergonhados, o não se sentir completamente à vontade quando está perto dessa  pessoa. Ele é igual aos outros, tem que pensar assim. Mas não é. É um segredo só dela.

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