terça-feira, 22 de março de 2011
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O fim de semana foi complicado. Há coisas que aparentemente normais, mexem profundamente com ela. Para não estragar a festa, ela entrou no filme...e falou ao telefone com o pai. Já não falavam há 7 ou 8 anos. A voz dele estava imensamente triste, ao contrário, ela falou com ele com tamanho despreendimento, como se ele fosse um estranho que ele é. No dia seguinte, ela começou a sentir o peso na alma daquela farsa toda. Sentiu-se infeliz, chorou. Há feridas que não se deviam abrir. A intenção dela era abrir a alma, desbloquear, perdoar. Mas isso ainda a perturbou mais. Foi pior o remédio que o soneto. Há coisas que devem ficar adormecidas. Doem menos.
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