sábado, 28 de maio de 2011

perdida-encontrada

Ela dormiu bem esta semana, até bastante bem. Depois de pousar o livro em cima da cama e de desligar a luz da mesa junto à cama, apagava ela também. Andava cansada. Vivia mais e isso tirava-lhe energia, mas dava-lhe sentido à vida. Às vezes, não se lembrava como tinha chegado a casa, andava aluada, distraída, completamente apaixonada. A paixão é como uma droga, não é? Cada vez o amava mais e cada vez procurava mais provas para não o poder amar. Era complicado ou demasiado simples. Haviam sinais mais fortes, mas a dúvida pairava sempre na mente dela, até haverem provas concretas. Ela sabia que se aquilo passasse a ser real, a magia quebrava-se. O encanto do desconhecido desaparecia. Ela acreditava que se tivesse que acontecer, acontecia e aceitava isso. Se não tivesse que acontecer é porque não era suposto acontecer, não estava destinado. Ela acreditava nessas coisas...

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